Literacia financeira: um pilar da sustentabilidade

Uma aproximação ao tema da literacia financeira é sempre redutora, uma vez que o tópico é transversal a muitos aspetos do quotidiano empresarial, económico e social. Qualquer abordagem neste âmbito terá sempre como foco apenas alguns dos muitos desafios do futuro.

É facto que uma aposta no aumento dos níveis de literacia financeira contribui para o desenvolvimento de uma sociedade mais informada e exigente, para um sistema financeiro mais resiliente, para uma maior aptidão no enfrentar de problemas globais e no planeamento de um futuro sustentável. A literacia é uma ferramenta transformadora para estimular o desenvolvimento sustentável quer a nível micro, quer macroeconómico.

Quando falamos de literacia, falamos invariavelmente de formação e no papel fundamental que tem para preparar indivíduos e empresas para as mudanças cada vez mais rápidas na economia, para o aparecimento de novos produtos de forma constante e para a atualização de procedimentos que exigem skills cada vez mais específicas.

Podemos chamar-lhe um “lifelong process” que, no contexto empresarial, pode e deve ser auxiliado por um apoio ao nível da implementação de medidas que contribuam para a estabilidade, segurança e resiliência das organizações.

Na Mazars defende-se que estas medidas estratégicas, que criam valor para as empresas e sociedade, passam cada vez mais pela integração de fatores ESG nos processos de tomada de decisão. Motivo que, entre outros, potenciou o lançamento de uma linha de sustentabilidade muito recentemente – com um propósito que passa exatamente por oferecer uma abordagem 360º que ajude e acompanhe os clientes no traçar do caminho mais correto e na implementação de mudanças necessárias.

Sabemos que para um percurso de prosperidade esta abordagem sustentada será crucial, a par com soluções que procurem colmatar a clara falta de literacia financeira, mas também digital por parte de empresas e sociedade em geral. Só o conhecimento cada vez mais generalizado nos encaminhará para uma maior regulamentação e supervisão – prudencial e comportamental.

É essencial conhecer as vantagens, mas também os riscos associados aos serviços financeiros digitais. Garantir a segurança e a transparência. O aumento da regulação na era digital será crítico para a sustentabilidade das organizações e para a confiança.

O conhecimento e o papel da educação são indissociáveis da visão que temos – de construir as fundações económicas para um mundo mais próspero e justo. A literacia é pilar da resiliência corporativa, cria valor e contribui para um ecossistema saudável e uma comunidade mais forte.

InJornal Económico

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