Marcas de luxo estão no caminho da sustentabilidade

As marcas de luxo estão determinadas em desenvolver novos materiais e processos de produção que não prejudiquem o planeta, e trazer parceiros da cadeia de fornecimento para o percurso da sustentabilidade. Esta é a conclusão do relatório da Mazarz sobre o tema “Consciente, colaborativo, conectado: reformulando o modelo de negócios do luxo”.

O relatório, publicado em parceria com o consórcio do projeto Arianee, revela de que forma o setor do luxo está a ajustar-se a um novo modelo de negócios que permita que os clientes experienciem e se relacionem de novas maneiras com marcas e adquiram produtos sabendo que estes podem ser facilmente reparados e revendidos.

O relatório prevê um futuro a longo prazo mais brilhante para os “players” de luxo que levam a sério o interesse do cliente pelo consumo sustentável. Isso começa com a economia circular e a com a procura de soluções de reciclagem de produtos de luxo. Mas também significa ir mais longe, desenvolver novos materiais e processos de produção que não prejudiquem o planeta, e trazer parceiros da cadeia de fornecimento para o percurso da sustentabilidade.

Marcas reformulam modelos de negócio

“As marcas de luxo são conhecidas há muito tempo pela sua capacidade de controlar a forma como os seus produtos são apresentados e vendidos. Este relatório revela de que forma as marcas estão a reformular os seus modelos de negócio para corresponderem à nova realidade do mercado. Alianças que capacitam as marcas a serem mais inovadoras e circulares, e as práticas de negócios que priorizam uma base de clientes mais jovem e diversificada começam a tornar-se recorrentes.” Acrescenta que “este relatório revela as novas abordagens adotadas pelas marcas de luxo: de que forma estão a expandir a sua presença digital para responder à pandemia e a reajustar os seus modelos para construir negócios sustentáveis e responder a todos os seus clientes com mais eficácia do que nunca”, afirma Isabelle Massa, “partner” da Mazars.

“A tecnologia e as parcerias estão no centro dessa evolução: à medida que as marcas de luxo encontram novas formas de oferecer experiências, serviços e oportunidades circulares, tais como a revenda, elas podem acompanhar a procura dos seus clientes cada vez mais jovens e com visão global”, considera Pierre-Nicolas Hurstel, CEO e cofundador da Arianee. 
 
Este estudo baseia-se numa extensa revisão documental de mais de 150 artigos, relatórios e outras fontes, e entrevistas aprofundadas com líderes e especialistas do setor de luxo realizadas entre maio e setembro de 2020. O relatório foi criado e publicado em parceria com a Arianee. 
 
Prevê-se um futuro a longo prazo mais brilhante para os “players “de luxo que levam a sério o interesse do cliente pelo consumo sustentável, considera Isabelle Massa, “partner” da Mazars.

In Vida Económica

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