Mazars cria guia para a sustentabilidade com etapas e objetivos para gestores e líderes

A Mazars, uma organizações de auditoria e consultoria que atua em Portugal, criou um guia prático para a implementação de uma abordagem empresarial mais sustentável, que define o compromisso para com a sustentabilidade exigido a gestores e líderes.

Numa abordagem orientada para os próximos tempos, com etapas e objetivos claros a alcançar, o documento integra as questões-chave a abordar pelos executivos e reúne as medidas a implementar de forma sistemática.

Numa nota enviada à comunicação social a propósito da publicação do documento, a empresa explica que o guia foi redigido após uma série de mesas redondas realizadas pelas duas organizações no final de 2019 e início do ano passado em vários mercados europeus, durante as quais gestores e investidores debateram “como desenvolver um diálogo eficaz, com base num compromisso mútuo, para promover o sucesso sustentável em benefício de stakeholders internos e externos e da sociedade em geral”.

“Face a expectativas generalizadas sobre questões ambientais, sociais e de governança (ESG), particularmente no contexto europeu, os modelos de negócio das empresas precisam de evoluir para integrar a criação de valor a longo-prazo”, refere a empresa.

A empresa sublinha no mesmo comunicado que, nos últimos anos, a pressão sobre a liderança organizacional pela sustentabilidade tem vindo a aumentar, sobretudo com a pandemia.

Nas palavras de Patrícia Cardoso, Partner da Mazars em Portugal, “à medida que a crise originada pela pandemia continua a surtir os seus efeitos a nível global, muitas das empresas que estão a tentar manter-se relevantes em tempos difíceis e em mercados desafiadores perceberam que já não é suficiente concentrarem-se apenas na vertente económica dos seus negócios”.

De acordo com a Mazars, tanto gestores como administradores e outros líderes podem adotar medidas que visem a sustentabilidade de várias formas, entre as quais minimizar a pegada ambiental das suas organizações, adotar políticas justas na gestão das suas pessoas (associadas à diversidade e inclusão), tratar os seus clientes de forma justa ou construir cadeias de valor éticas e ecológicas e políticas fiscais transparentes e equilibradas.

As questões ambientais e sociais de uma empresa ocupam, cada vez mais, o topo da lista de preocupações de decisores e stakeholders. Uma abordagem proativa à sustentabilidade pode aumentar a vantagem competitiva de uma empresa em várias dimensões, incluindo a sua capacidade de recrutar e reter talento, potenciar a reputação corporativa e promover a satisfação dos clientes e a fidelização à marca”, sublinhou a mesma responsável.

InExecutive Digest